quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Destaque:

Autopse

Integrantes:
Daniela Serafim - Gutural
Janaina melo - Bateria
Raphael felipe - Guitarra
Gustavo telles - Baixo



A banda Autopse foi formada no final do ano de 2009, por amigos que decidiram criar um metal diferente, com letras destinadas a realidade e ao caos provocado pela sociedade. Com um instrumental intitulável, a banda Autopse não se enquadra em nenhum estilo padronizado do metal, ela destina-se apenas em levar um som que faça com que seus ouvintes reflitam sobre suas letras.
Em fevereiro de 2010 foi gravada a primeira demo da banda ” Descontrole Mental”, com isto a banda teve uma evolução satisfatória e um maior reconhecimento de pessoas de fora. Fonte



De fevereiro de 2012 à março de 2013 a banda fez uma longa e bem sucedida turnê nacional.
Foram várias cidades brasileiras, inúmeros festivais, apresentações intensas. Por onde passou, o grupo deixou um legado forte, arrecadando ainda mais fãs e simpatizantes do estilo. Fonte


Escute:  https://myspace.com/bandaautopse/music/songs
Canal no youtube : https://www.youtube.com/user/autopsebanda?feature=watch
Facebook: Page AutopsePerfil Autopse


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Destaque

Importa?


Integrantes:

Hew - Voz/Berros
Tito - Guitarra /Voz /Berros

Fábio - Baixo

Diogo - Bateria/Voz

Diego - Guitarra

Estilo: Hardcore/punk

Tocar, gritar e protestar era o que alimentava a “Importa?”, banda alagoana que atuou desde o final de 2006  à 2009, que cospia protesto e amarguras em forma de um hardcore rápido e gritado pelo vocal feminino de Hew. Completavam o time Tito (guitarra), Fábio (baixo), Diego (guitarra) e Diogo (bateria) que juntxs representavam a fúria contra um sistema de mentiras e vida falsa, como bem expressam as letras.


Melodia aliada a peso e velocidade era o que caracterizava o som e juntos criaram uma identidade somada as maiores influências da banda como: Nitrominds, Lumpen, Discarga, entre outras. A “Importa?” lançou um CD demo, participou da coletânea “Stop the Animal Holocaust”, lançada por um zine de Portugal e fez algumas apresentações em Maceió e uma em Recife, além de dividir o palco com bandas importantes do cenário como Mukeka di Rato (ES), Lepstospirose (SP) Fuck on the Beach (Japão) e Vivisick (Japão) além de outras da região como Contra (AL), Yun-Fat (BA), Discórdia (PE) e Misantropia (AL).


quarta-feira, 24 de julho de 2013


Destaque:

Katty Winne

Integrantes:

Katty Winne – Vocal/Guitarra
Márcio Junior – Guitarra
Iran Félix – Baixo
Junior Pinheiro – Bateria

Influências: My Bloody Valentine, Best Coast, Weezer, The Beach Boys e Sonic Youth









                                                           Katty Winne - About a Boy

Destaque:

Alma Bélica

Integrantes:

Melinna Guedes – Vocal/Guitarra
Liana Carvalho – Guitarra/Vocal
Daniely Rocha – Baixo
Thacyane Dantas – Bateria

Estilo: Rock Alternativo

Redes Sociais: Facebook


"A banda surgiu em outubro de 2010 com o nome de Walking The Same, formada inicialmente por 5 meninas: Abda Roza nos vocais, Melinna Guedes e Liana Carvalho nas guitarras, Julie Moura no baixo e Thacyane Dantas na bateria. Com toda a energia e muitos ensaios a Walking The Same fez seu primeiro show em fevereiro de 2011, já com algumas composições próprias, começando a inovar no cenário musical feminino alagoano. Em abril a banda anunciou seu novo nome: Alma Bélica. Pouco tempo depois houve a primeira mudança na formação e Julie (baixo) teve que sair da banda e o posto de baixista foi assumido pela atual Daniely Rocha. Depois de mais alguns shows, no segundo semestre de 2011, os vocais da banda foram assumidos por Melinna Guedes, estando assim formada a Alma Bélica." fonte

OBS: Não mais em atividade.

Alma Bélica - Canção pra você ir

Destaque:

Oldscratch

Integrantes:

Julie Moura – Baixo/Vocal
Melinna Guedes – Vocal/Guitarra
Pedro Carvalho – Bateria

Estilo: Garagem Rock/Punk Maceió


Redes Sociais: Facebook tnb.art oldscratch



"A banda teve início com as amigas, e já parceiras de outra banda, Melinna Guedes e Julie Moura no início do segundo semestre de 2012. Em dezembro Pedro Carvalho assume as baquetas completando o trio. Já possuindo um repertório com 10 músicas autorais a banda tem como influências bandas punks como The Distillers, Bikini Kill, Stooges e as nacionais The Biggs e Dominatrix, assim como é também muito presente a influência grunge de 7 Year Bitch e L7. As músicas, tomadas pelo vocal gritado de Melinna, pelo baixo bem marcado de Julie e pela bateria que traz as influências mais hardcores de Pedro, deixam o som da banda simples, direto e enérgico." fonte


Entrevista com Julie Moura, baixista da banda Oldscratch.

*Qual a sua opinião em relação à atual situação do cenário musical feminino underground?

"Acho foda as minas empunhando seus instrumentos, fazendo seu próprio som e tal, e sempre penso "isso tudo poderia ser maior!”. Em Sampa as minas da Biggs juntamente com muita mina da cena feminina que se prontificaram a ajudar, promoveram o "GIRLS ROCK CAMP BRASIL", um acampamento diurno musical exclusivo para meninas, tudo muito lindo de se ver. Mas aqui em Alagoas a cena ainda é muito escassa, acho que a ideia é promover festivais e oficinas pra juntar essas minas que tem o desejo de tocar e assim expandir a cena Riot Grrrl alagoana."

*Você observa alguma diferença no tratamento entre bandas compostas por mulheres e bandas compostas por homens? Explique.

"Sim, ainda mais no meio do rock, por ser uma coisa mais pesada e as pessoas sempre associar erroneamente a mulher a coisas mais calmas, fofas etc. Puro sexismo! E tipo, sempre rola aqueles comentários idiotas comparando-nos com caras, como se a mulher não tivesse a capacidade de ser competente num instrumento ou que toda menina que toca é lésbica. Ah, também rola a parada do fetiche, curtir a banda só porque acha sexy menina tocando."

*Qual a maior dificuldade em fazer rock na cidade de Maceió?

"Falta investimento. A cena é no Do It Yourself mesmo, você mesmo produz seus shows, toca nos eventos de amigos/conhecidos e por aí vai."


Destaque:

Banda C.I.A. (Construção da Identidade Alternativa)

Integrantes:

Jany – Baixo/Vocal
Gabi – Bateria/Vocal
Lívia – Guitarra

Estilo: Punk Rock



"Formada por três garotas, Janyelle (baixo/vocal), Gabriela Leão (bateria/vocal) e Lívia Leão (guitarra), a banda C.I.A. (Construção da Identidade Alternativa), teve início em meados de setembro de 2011, a partir da ideia de uma das integrantes, Gabriela, que tinha vontade de tocar músicas com base no punk rock, mas que pudesse, ao mesmo tempo, introduzir levadas diferentes no meio das músicas.
Aderindo a essa ideia, Janyelle e Lívia, ainda precisavam aprender a tocar seus respectivos instrumentos, assim como Gabriela, que gostava de tocar guitarra e baixo, antes mesmo de tocar bateria e passou a ensinar as músicas que havia composto para que as outras meninas aprendessem a tocar, durante aproximadamente dois meses, após isso finalmente ensaiaram em um estúdio, e essa foi a primeira vez que Gabriela pode tocar bateria.
As músicas próprias da banda são escritas e cifradas por Janielle e Gabriela, que buscam inspiração em acontecimentos vivenciados por elas ou até mesmo relatados por alguém, falam de indignação contra o governo, contra o sistema e pedem igualdade entre gêneros.
As meninas já tiveram oportunidade de dividir os palcos com bandas como Morcegos, Egrégora, Kranko, Ênfase, In Fectos e já se apresentaram em cidades como Penedo e Delmiro Gouveia, espaços como Quintal Cultural e Toca da Mata, que se localizam na cidade de origem da banda, Maceió-AL."



Animais Irracionais
Banda C.I.A.


"Nossa luta é contra o preconceito
Mulher não é só bunda e peito
Não sou um pedaço de carne
Também tenho direito a igualdade

Apenas um shortinho é capaz de despertar
Animais irracionais, animais
Irracionais
Seres primitivos não sabem se controlar
Animais irracionais, animais
Irracionais

Queremos ser respeitadas
Não queremos ser maltratadas
Tá na hora de ser inteligente
E parar de nos tratar como antigamente[...]"



Primeiras Palavras


Vivemos numa sociedade machista, fato. Não o bastante, numa sociedade que não valoriza os artistas nacionais, dando preferência a quem vem de fora.
Maceió, localizada no estado das Alagoas, cidade com 943.109 habitantes (estimativa de 2011) e histórico de umas 6, 7 bandas com liderança feminina. Comparar com o estado de São Paulo a quantidade de bandas formadas por mulheres é até vergonhoso, e quero esclarecer que isso independe do número de habitantes das cidades, pois há condições de termos festivais durante todo o ano apenas com bandas da região, pois a pluralidade aqui é muito grande, porém, pouco valorizada.
A origem desse mal é cultural. Primeiro pela cultura paternalista, segundo pela valorização exagerada do estrangeirismo. Estamos alimentando essas culturas quando afirmamos que: no Brasil só existe música ruim, e as bandas femininas não são tão boas quanto às formadas por homens. Isso não é verdade.
Quando reduzimos ao gênero rock, o número de bandas femininas torna-se ainda menor, como dito anteriormente, e para provar, só é conferir quantas bandas com mulheres se apresentaram em casas de shows da cidade durante um mês inteiro.

Essa é uma luta diária, fazer com que bandas nacionais, independente do gênero, sejam reconhecidas e apreciadas como merecem. E esse é o meu objetivo aqui, mostrar um pouquinho das ótimas bandas “de garotas” que fazem rock e que podemos encontrar tão facilmente pela cidade.